segunda-feira, 3 de março de 2014



Acaso o perfume...

Acalento o sonho élfico
De viver por entre as flores...
Acaso o perfume das dálias
Penetram nos interiores do mosteiro
Que é meu coração sombrio

Supriremos ainda lacunas aterradas
Foram tantas tentativas vãs
De preencher o poço de água límpida
Com valores que nem completamos em nós!

A marcha dos incansáveis
Agora nos engana em outros caminhos
Desvios que nem percebemos
Para satisfação da canção que embala o sono

Ah! sem o olho interno nada poderemos ver...
Quero ser a paz de um coqueiro ao vento
Mas existe uma batalha que é dentro
E não há perfume que possa sublimar.


Tereza Soares
(CARNAVAL DE 2014) 

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